Associar as palavras cerâmica com madeira, para muitos
intervenientes na construção civil, ainda é algo algo estranho ou talvês
impossível.
A madeira tem particulariedades muito únicas, por se tratar
de um material vivo, requerindo uma “respiração”, ou seja que os níveis de
humidade sejam os mesmos do ambiente, logo não deverá ser completamente
tamponada.
Por outro lado, é um material que tem um quoficiente de
dilatação térmico linear totalmente distinto da cerâmica ou pedra natural,
dilatando em circunstâncias distintas e nunca nas mesmas proporções.
Da mesma forma que dilata ou retrai com a temperatura,
também o faz com o aumento ou diminuição do nível de humidade ambiente, algo
que não acontece com a cerâmica ou pedra natural.
Seja apoiada totalmente sobre a estrutura ou sobre
“barrotes” a madeira tem a tendencia a criar curvaturas causadas pelas
dilatações e pelas cargas a que está sujeita, algo que a cerâmica ou pedra
natural não têm a mínima capacidade de absorção, e na zona das emendas pode
criar o risco de fissuração.
Se optarmos por colar a cerâmica sobre uma base cimentícia, a humidade da mesma pode causar a dilatação da madeira.
Por outro lado, optando por um adesivo sintectico ou de base
epoxi, estes vão tamponar os poros da madeira impedindo que esta “respire” e
aumentando os riscos de apodrecimento.
Como grande parte dos requisitos para a aplicação de
cerâmica sobre madeira, são em zonas húmidas em que seja requerida a
impermeabilização, o material a aplicar deverá ser estanque, mas ao mesmo tempo
com capacidade de difusão da pressão de vapor.
Em países com tradições na construção a seco, usando
tecnologias de lsf ou de madeira, são utilizados métodos e sistemas há mais de
30 anos que evitam todas estas patologias, tornando a aplicação da cerâmica ou
pedra natural, algo eterno e garantido.
COMO?
Simples...Entre a madeira ou as placas de aglomerado tem que
se aplicar um material com capacidade de difusão da pressão do vapor, com
capacidade de desacoplamento (que absorva os movimentos do suporte tanto na
horizontal como na vertical), que seja estanque à humidade e à água, e que
tenha capacidade de distribuição das cargas pontuais.
Como se aplica:
1. Aplicação de primário de aderência sobre o suporte;
2. Aplicação de cimento cola não modificado (C1);
3. Aplicação da Lâmina Schlüter Ditra
4. Vedação das Juntas com a banda Kerdi-Keba através da cola
vedante Kerdi-Coll, assim como os remates perimetrais ou a elementos.
5. Aplicação da cerâmica ou pedra natural, utilizando
nos remates perimetrais perfis de juntas da gama Schluter Dilex RF ou EKVídeo de Aplicação:
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