domingo, 19 de fevereiro de 2017

Aplicação de Cerâmica sobre Madeira ou Suportes Mistos


Associar as palavras cerâmica com madeira, para muitos intervenientes na construção civil, ainda é algo algo estranho ou talvês impossível.

A madeira tem particulariedades muito únicas, por se tratar de um material vivo, requerindo uma “respiração”, ou seja que os níveis de humidade sejam os mesmos do ambiente, logo não deverá ser completamente tamponada.

Por outro lado, é um material que tem um quoficiente de dilatação térmico linear totalmente distinto da cerâmica ou pedra natural, dilatando em circunstâncias distintas e nunca nas mesmas proporções.

Da mesma forma que dilata ou retrai com a temperatura, também o faz com o aumento ou diminuição do nível de humidade ambiente, algo que não acontece com a cerâmica ou pedra natural.

Seja apoiada totalmente sobre a estrutura ou sobre “barrotes” a madeira tem a tendencia a criar curvaturas causadas pelas dilatações e pelas cargas a que está sujeita, algo que a cerâmica ou pedra natural não têm a mínima capacidade de absorção, e na zona das emendas pode criar o risco de fissuração.

Se optarmos por colar a cerâmica sobre uma base cimentícia, a humidade da mesma pode causar a dilatação da madeira.

Por outro lado, optando por um adesivo sintectico ou de base epoxi, estes vão tamponar os poros da madeira impedindo que esta “respire” e aumentando os riscos de apodrecimento.

Como grande parte dos requisitos para a aplicação de cerâmica sobre madeira, são em zonas húmidas em que seja requerida a impermeabilização, o material a aplicar deverá ser estanque, mas ao mesmo tempo com capacidade de difusão da pressão de vapor.

Em países com tradições na construção a seco, usando tecnologias de lsf ou de madeira, são utilizados métodos e sistemas há mais de 30 anos que evitam todas estas patologias, tornando a aplicação da cerâmica ou pedra natural, algo eterno e garantido.

COMO?

Simples...Entre a madeira ou as placas de aglomerado tem que se aplicar um material com capacidade de difusão da pressão do vapor, com capacidade de desacoplamento (que absorva os movimentos do suporte tanto na horizontal como na vertical), que seja estanque à humidade e à água, e que tenha capacidade de distribuição das cargas pontuais.

A solução passa pela aplicação da lâmina Schlüter Ditra 25.




Como se aplica:

1. Aplicação de primário de aderência sobre o suporte;

2. Aplicação de cimento cola não modificado (C1);

3. Aplicação da Lâmina Schlüter Ditra

4. Vedação das Juntas com a banda Kerdi-Keba através da cola vedante Kerdi-Coll, assim como os remates perimetrais ou a elementos.
5. Aplicação da cerâmica ou pedra natural, utilizando nos remates perimetrais perfis de juntas da gama Schluter Dilex RF ou EK


Vídeo de Aplicação:


Caso Prático:







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