quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Novidades Schlüter-Systems Primavera 2017


Como recorrente a Schlüter-Systems apresenta numerosas soluções para a aplicação de cerâmica e pedra natural.

Um tema central para o ínicio do ano será a área de “Técnica e Desenho com Perfis”, uma vez que se amplía a gama de cores dos perfis de protecção de aresta Quadec, Rondec e Jolly.

Novidade no mercado mundial será a atractiva cor negro mate, que conjuntamente com os acabamentos Trendline e os perfis em branco mate acompanham perfeitamente as tendências actuais da cerâmica.

Também os sistemas de escoamento lineares Schlüter Kerdi.Line, para a construção de bases de duche ao nível do pavimento (duches italianos) foram alargados proporcionando mais variedade ao desenho do seu banho. A partir deste ano estarão disponíveis novos acabamentos de grelhas e marcos, em aço inoxidável polido, que combinam perfeitamente com os sanitários de alta qualidade.





Por outro lado as novas tiras de Led, do sistema de perfis iluminados Liprotec, proporcionam uma maior flexibilidade no desenho dos ambientes. A alta quantidade de LED`s por tira, marca uma nova pauta na qualidade da iluminação, com a combinação de LED´s brancos e de cor RGB, que além do mais são reguláveis fácilmente através da APP Schlüter-LED-Color-Control desde o seu Smartphone ou Tablet.

Tabela de Preços


Por último, na área de negócio “Suportes para a Aplicação de Cerâmica”, apresentamos os elementos Kerdi-Board-N, permitindo a construção de nichos impermeáveis de uma forma, simples, rápida e garantida. Estão disponíveis quatro medidas pré-fabricadas para a criação segura de estantes e porta-objectos embutidos elegantes na construção de duches ao nível do pavimento.


Tabela de Preços


domingo, 19 de fevereiro de 2017

Aplicação de Cerâmica sobre Madeira ou Suportes Mistos


Associar as palavras cerâmica com madeira, para muitos intervenientes na construção civil, ainda é algo algo estranho ou talvês impossível.

A madeira tem particulariedades muito únicas, por se tratar de um material vivo, requerindo uma “respiração”, ou seja que os níveis de humidade sejam os mesmos do ambiente, logo não deverá ser completamente tamponada.

Por outro lado, é um material que tem um quoficiente de dilatação térmico linear totalmente distinto da cerâmica ou pedra natural, dilatando em circunstâncias distintas e nunca nas mesmas proporções.

Da mesma forma que dilata ou retrai com a temperatura, também o faz com o aumento ou diminuição do nível de humidade ambiente, algo que não acontece com a cerâmica ou pedra natural.

Seja apoiada totalmente sobre a estrutura ou sobre “barrotes” a madeira tem a tendencia a criar curvaturas causadas pelas dilatações e pelas cargas a que está sujeita, algo que a cerâmica ou pedra natural não têm a mínima capacidade de absorção, e na zona das emendas pode criar o risco de fissuração.

Se optarmos por colar a cerâmica sobre uma base cimentícia, a humidade da mesma pode causar a dilatação da madeira.

Por outro lado, optando por um adesivo sintectico ou de base epoxi, estes vão tamponar os poros da madeira impedindo que esta “respire” e aumentando os riscos de apodrecimento.

Como grande parte dos requisitos para a aplicação de cerâmica sobre madeira, são em zonas húmidas em que seja requerida a impermeabilização, o material a aplicar deverá ser estanque, mas ao mesmo tempo com capacidade de difusão da pressão de vapor.

Em países com tradições na construção a seco, usando tecnologias de lsf ou de madeira, são utilizados métodos e sistemas há mais de 30 anos que evitam todas estas patologias, tornando a aplicação da cerâmica ou pedra natural, algo eterno e garantido.

COMO?

Simples...Entre a madeira ou as placas de aglomerado tem que se aplicar um material com capacidade de difusão da pressão do vapor, com capacidade de desacoplamento (que absorva os movimentos do suporte tanto na horizontal como na vertical), que seja estanque à humidade e à água, e que tenha capacidade de distribuição das cargas pontuais.

A solução passa pela aplicação da lâmina Schlüter Ditra 25.




Como se aplica:

1. Aplicação de primário de aderência sobre o suporte;

2. Aplicação de cimento cola não modificado (C1);

3. Aplicação da Lâmina Schlüter Ditra

4. Vedação das Juntas com a banda Kerdi-Keba através da cola vedante Kerdi-Coll, assim como os remates perimetrais ou a elementos.
5. Aplicação da cerâmica ou pedra natural, utilizando nos remates perimetrais perfis de juntas da gama Schluter Dilex RF ou EK


Vídeo de Aplicação:


Caso Prático:







quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Terraços e Cerâmica - Impermeabilizar mas sem problemas!

Uma das grandes questões da construção, reside em colocar cerâmica em zonas impermeabilizadas, pois as soluções convencionais de mercado, requerem sobre a impermeabilização uma camada de distribuição de carga e com capacidade de aderência.

Ou seja, sobre a camada de impermeabilização, temos uma betonilha com o mínimo de 45mm de espessura, mas esta está sujeita a vários factores patológicos:

1- Retração : Durante 28 dias, esta betonilha vai perder água, e consequentemente volume, cerca de 0,5% do seu volume.
Automáticamente requer que a cerâmica ou a pedra natural, apenas possam ser aplicadas após estes 28 dias.

2-Tracção: A evaporação da água nunca será de uma forma uniforme, ou seja primeiro irá evaporar na zona superficial e posteriormente nas camadas inferiores, que irão humedecer a zona superficial. Estes fluxos irão provocar tracções na própria argamassa e que podem ditar o seu arqueamento. Estando a cerâmica já aplicada, existem forças antagónicas e contrárias.

3. Dilatação Térmica Linear : A alteração de temperatura faz com que a betonilha sofra movimentos distintos dos da cerâmica ou da pedra natural.
Se um porcelânico ou o granito dilatam 0,04mm/m2, a betonilha dilata 0,12mm/m2, ou seja o triplo.
E temos que pensar que estes movimentos não são simultâneos, por exemplo em Agosto com o aumento da temperatura, primeiro dilata o acabamento e o calor deste irá condicionar a dilatação térmica do suporte.

Perante estes três factores, existe uma forma muito simples de corrigir e evitar a patologia: CRIAÇÃO de JUNTAS de FRACCIONAMENTO E PERIMETRAIS.

Mas…ainda existem outros condicionantes:

4. Vapor de água: Mesmo esperando os 28 dias de cura da argamassa, esta atinge 2% de humidade residual, e esta terá que evaporar. A sua evaporação irá encontar a cerâmica que funciona como barreira e potencia o vapor a liquidificar (e quanto maior o tamanho da peça pior), humedecendo o suporte e retirando propriedades ao adesivo de colagem.
Agora temos que analisar este fenómeno sempre que chove….

5. Gelo/Degelo: Muitas pessoas já passaram pela terrível experiência de se esquecerem de uma garrafa de vidro no congelador! Resultado…garrafa partida e perda total do líquido! Simples o líquido congela e aumenta de volume.
O mesmo acontece sempre que com o suporte húmido ou molhado, a água que se encontra nos poros, aumenta de volume e danifica consideravelmente a betonilha, aumentando o tamanho do poro…
E depois temos a evaporação com as eflorescências.

Conclusão:
Que funções deverá ter o material a aplicar sob a cerâmica ou pedra natural:
D esacoplamento: Capacidade de absorver tensões entre os materiais.
I mpermeabilização: Capacidade de proteger o suporte da água
T ransmissão da Pressão do Vapor: Capacidade em difundir a pressão do vapor.
R epartição de Cargas: Capacidade de absorver cargas pontuais e repartir por toda a base
A bsorção de Dilatações: Capacidade de Absorver as diferentes dilatações entre os materiais.
Resumindo: Schlüter DITRA


Alguns trabalhos em:

Página Facebook





Vídeo de instalação em:

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Paredes com salitre como resolver!

O “salitre” não é mais que a manifestação da evaporação de água, de paredes, e a sua reação aos elementos que constituem a argamassa de reboco e até do betão.

Quando esta humidade é causada por infiltrações, o primeiro passo, sem dúvida que é a impermeabilização da causa, sejam nos paramentos verticais, soleiras de janelas, falta de impermeabilização de casas de banho, ou no caso de construções em parede dupla inclusive pela cobertura ou varandas.

Mas grande parte dos casos, esta patologia deve-se a um somatório de factores:
1. Humidade Ambiente – O clima português tem uma humidade residual bastante elevada, com maior destaque nas regiões insulares, zonas de foz de Rios e em toda a orla costeira. E, devido à acção dos ventos, essa humidade ambiente muitas vezes tem alto teor de sal. Não havendo uma compensação da pressão do vapor, essa humidade impregna-se nos rebocos.

2. Qualidade dos Inertes – Embora já estejam disponíveis no mercado nacional argamassas de reboco pré-dosificadas, grande parte do parque habitacional foi (e continua a ser) construído com argamassas de obra, e, a incorrecta seleção dos inertes faz com que muitas vezes as areias utilizadas tenham alto teor de sais, que reagem com o cimento portland.

3. Quantidade de água na construção – No processo de construção são utilizados muitos litros de água, no betão, nas argamassas, nos rebocos. Esta argamassa tem que evaporar, mas de forma natural para evitar retrações precoces. Ao “fechar” hermeticamente as habitações, estamos a impedir a natural evaporação dessa água e a conduzi-la para as zonas das paredes.


4. Humidade Capilar – Com a incorrecta drenagem, falta de impermeabilização das sapatas e pilares e elevada porosidade do betão, quando a casa é aquecida e respectivamente as paredes, existe um sugar da humidade dos elementos estruturais, manifestando-se em salitre.
Independentemente dos casos, a manifestação deve-se ao somatório senão de todas mas de várias causas.
Para se resolver este problema temos que ter em conta três funções essenciais:
– Compensação da Pressão do Vapor, para que a humidade ambiente e residual não penetre nos rebocos;
– Isolamento térmico, para haver um corte térmico entre o ambiente e a parede;
– Impermeabilização, para garantir que a humidade que está no suporte não se manifesta no novo acabamento;
– estabilidade dimensional, não devendo sofrer variações de dimensão nem com a temperatura, nem com a humidade.
Uma das soluções, passa pela aplicação da placa de construção Schlüter Kerdi-Board (
http://www.schluter.pt/media/schlueter_db_12_1_kerdi_board_pt_0715.pdf
) que num só produto faz o isolamento térmico (constituída por xps), compensação de pressão de vapor (contém barreira para vapor em ambas as faces) e impermeabilização (a superfície final é na lâmina de impermeabilização Schlüter – Kerdi).
Este material tem a vantagem de ser revestível com argamassas de acabamento de baixa espessura fina, tanto à base de cimento como de gesso.


















Vídeo: